Powell, presidente do FED, impulsiona mercados globais
O presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, abre possibilidade de corte de juros nos EUA e impulsiona mercados globais antes da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil...
O presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, abre possibilidade de corte de juros nos EUA e impulsiona mercados globais antes da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil.
Powell fez declarações que foram interpretadas como uma abertura para o início do corte de juros nos Estados Unidos mais cedo que o antecipado. As falas provocaram um rali nos ativos globais. Powell afirmou em coletiva de imprensa que o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, espécie de Copom americano) discutiu, durante a reunião realizada nesta quarta-feira, 13, o momento adequado para reduzir as taxas de juros.
Além disso, ele também mencionou que a inclusão da palavra “qualquer” na menção a apertos adicionais é um reconhecimento de que a taxa está próxima do pico. Os mercados reagiram fortemente. O dólar recuou quase 1%, e os juros futuros americanos afundaram até 30 pontos no vencimento de 2 anos.
No Brasil, os contratos futuros de DI despencaram cerca de 20 pontos ao longo da maior parte da curva e passaram a precificar Selic próxima 9% ao final do ciclo de cortes. O movimento iniciado pelo banco central americano aumentou a expectativa para o comunicado do Copom às 18h30.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, teve alta expressiva, disparando mais de 2,4% e operando no nível de 129,5 mil pontos. Esse é o maior nível do indicar desde junho de 2021. As ações do setor financeiro lideraram os ganhos, com Itaú, Bradesco e B3 avançando mais de 3%. As varejistas também tiveram um desempenho positivo, impulsionadas pelo alívio nos juros futuros.
Na ponta oposta, o Banco do Brasil Seguridade foi a principal queda, rebaixado para neutro pelo JPMorgan. Rumo, SLC Agrícola e IRB Brasil completaram o quarteto com todas as ações de empresas que fecharam no vermelho.
O dólar fechou em queda perto de 1%, cotado a R$ 4,92.
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