Powell derruba ações e fortalece dólar; por aqui, juros altos defendem real
As taxas de juros futuros no Brasil registraram o segundo dia consecutivo de quedas, apesar da pressão com rendimentos mais altos nos títulos públicos norte-americanos...
As taxas de juros futuros no Brasil registraram o segundo dia consecutivo de quedas, apesar da pressão com rendimentos mais altos nos títulos públicos norte-americanos. As declarações de Powell, durante audiência no Senado dos Estados Unidos, de que a autoridade monetária por lá está pronta para aumentar o ritmo do aperto monetário, puxou o dólar, mas não teve efeito forte na curva de juros brasileira.
A moeda norte americana subiu cerca de 0,60% contra o real durante o dia, cotada a R$ 5,19. Apesar disso, entre as principais moedas mundiais a moeda brasileira registrou a terceira melhor performance de terça-feira, atrás somente do dólar taiwanês e do won sul-coreano.
As taxas de juros nacionais reduziram a queda com o tom mais agressivo do FED, mesmo assim retrocederam ao longo de todos os prazos de vencimento. A melhora do ambiente interno, menos conturbado com a política local, fez com que o mercado passasse a precificar uma Selic de 12,75% no fim de 2023.
Na bolsa de valores, o Ibovespa acompanhou os principais índices norte-americanos e a queda no preço das commodities durante o pregão. O índice nacional encerrou a sessão em queda de 0,45%, aos 104,2 mil pontos. Vale (-0,95%) e Petrobras (mais de 3% de queda) foram as maiores contribuições negativas do indicador.
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