“Posto Ipiranga de Bolsonaro passa a ser o Centrão”, diz Gil Castello Branco
A decisão de Jair Bolsonaro de dar mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento, diminuindo a autonomia de Paulo Guedes, foi criticado pelo economista Gil Castello Branco (foto), da ONG Contas Abertas. Segundo ele, o Posto Ipiranga do presidente no ano das eleições passa a ser o Centrão, de Ciro Nogueira (PP-PI)...
A decisão de Jair Bolsonaro de dar mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento, diminuindo a autonomia de Paulo Guedes, foi criticado pelo economista Gil Castello Branco (foto), da ONG Contas Abertas.
Segundo ele, o Posto Ipiranga do presidente no ano das eleições passa a ser o Centrão, de Ciro Nogueira (PP-PI).
“No vale tudo eleitoral, o orçamento passou a ser subordinado à Casa Civil. O ministério da Economia, que já vinha sendo desmembrado, agora perde autonomia. O Posto Ipiranga passa a ser o Centrão”, disse.
Castello Branco ainda afirmou que o Centrão tem cobrado mais espaço nas decisões de governo com a queda da popularidade de Bolsonaro.
“De fato, o regime atual é semi presidencialista. Os parlamentares que compõem a cúpula do Centrão estão governando. Como a popularidade do presidente está em queda livre, o preço do apoio político está cada vez maior. Daí os valor de R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral, a cooptação de parlamentares para ampliação da base por meio dos R$ 16,5 bilhões das emendas de relator e, com o decreto, uma cópia da chave do cofre”, disse.
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