Política mais amigável e possível privatização da Copel sustentam Ibovespa
A B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) interrompeu nesta segunda-feira a sequência de três pregões no negativo com um alta de 0,81%, aos 109.748 pontos...
A B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) interrompeu nesta segunda-feira a sequência de três pregões no negativo com um alta de 0,81%, aos 109.748 pontos. O Ibovespa, principal índice acionário nacional, foi favorecido pelo humor renovado dos investidores após um fim de semana de redução na temperatura das falas do presidente eleito Lula sobre responsabilidade fiscal e pela divulgação da proposta de privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia) pelo Estado do Paraná.
As ações da empresa paranaense lideraram a alta do índice e puxaram os papéis de outras estatais estaduais para o positivo na sessão, como Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) +7,45%, Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) +7,59%, e Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) +14,31%.
O tom mais conservador no cenário político com a discussão da PEC da Gastança ajudou para arrefecer os juros futuros também, que encerraram a sessão com redução de taxas em todos os vencimentos. O ambiente também favoreceu o real, que foi a moeda com melhor performance entre as emergentes no dia. O dólar fechou em queda de 1,28% contra o par brasileiro, cotado da US$ 5,31.
No exterior, preocupações com o aperto monetário nos Estados Unidos e com uma nova onda de Covid na China afetaram os mercados, que operaram a segunda-feira em baixa. Os preços das commodities também cederam com perspectivas menos animadoras para a economia global. O petróleo tipo Brent chegou a ser negociado abaixo de US$ 85 o barril, após rumores de que a OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) aumentaria a produção, mas acabou fechando o dia cotado acima de US$ 87.
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