A agência de classificação de risco S&P Global fez alertas ao Brasil e deixou claro que a melhoria na nota de risco do país pode ser revista caso a política econômica seja inadequada ou má executada. O recado reflete na aprovação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária.

Na tarde desta quarta-feira (14/6), a agência mudou de “estável” para “positiva” a observação sobre a nota de crédito do Brasil. O rating soberano foi mantido em BB-, o que significa que o país segue dentro de um grau de especulação.

“Poderíamos revisar nossa perspectiva para estável nos próximos dois anos se uma estrutura de política inadequada ou uma implementação inadequada resultar em crescimento econômico limitado, levando a uma maior deterioração fiscal e a um ônus da dívida maior do que o esperado. Uma deterioração na sinalização de política também pode afetar os fluxos de investimento estrangeiro direto e, assim, enfraquecer a forte posição externa líquida do Brasil”, destaca a agência, em comunicado.