PIB modesto da China e âncora fiscal devem nortear mercados
Os investidores nacionais estão atentos ao possível anúncio do novo arcabouço fiscal pelo Ministério da Fazenda ainda esta semana. Haddad deve apresentar a proposta ao presidente Lula ainda hoje, em conjunto com o programa Desenrola...
Os investidores nacionais estão atentos ao possível anúncio do novo arcabouço fiscal pelo Ministério da Fazenda ainda esta semana. Haddad deve apresentar a proposta ao presidente Lula ainda hoje, em conjunto com o programa Desenrola – que pretende facilitar a renegociação de dívidas e reduzir o número de inscritos em serviços de proteção ao crédito.
No exterior, o mercado reage à meta de crescimento do PIB chinês de 5% neste ano, considerada modesta por economistas e analistas. Os líderes do gigante asiático anunciaram o objetivo no fim de semana. Após a notícia, o preço das principais commodities do mundo caíram. O minério de ferro fechou a primeira parte da sessão em Singapura em baixa de 0,87%, a US$ 124,30 a tonelada. O petróleo tipo Brent negociada em queda de mais de 1,50% nesta manhã, a US$ 84,50 o barril.
Na agenda econômica, a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) pelo IBGE na sexta feira deve mexer com a taxa de juros. A expectativa é que o indicador tenha acelerado na comparação com janeiro em função do reajuste sazonal das mensalidades escolares. De acordo com o consenso Bloomberg, a inflação de fevereiro deve registrar alta de 0,78%, contra 0,53% em janeiro. Na comparação anual, a pressão sobre os preços deve continuar o movimento de desaceleração pelo oitavo mês consecutivo e ficar em 5,53%.
Além disso, o Boletim Focus desta segunda-feira deve refletir a reoneração dos combustíveis na semana passada. Até o momento, o mercado nacional continua a precificar chances acima de 50% de um corte de juros ainda em junho deste ano.
Nos Estados Unidos, a atenção deve ficar voltada para o payroll desta semana, que vai indicar o dinamismo do mercado de trabalho por lá. As apostas sobre o ciclo de alta dos juros norte-americanos continuam a ser readequadas para cima e indicam uma escalada para 5,60% a.a. até setembro de 2023.
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