Petrobras vende campos de Uruguá e Tambaú na Bacia de Santos
A Petrobras realizou a assinatura dos contratos com a Enauta para a cessão da totalidade da participação da estatal nos campos de Uruguá e Tambaú, localizados na Bacia de Santos, e da infraestrutura de escoamento de gás que os conectam até o campo de Mexilhão...
A Petrobras realizou a assinatura dos contratos com a Enauta para a cessão da totalidade da participação da estatal nos campos de Uruguá e Tambaú, localizados na Bacia de Santos, e da infraestrutura de escoamento de gás que os conectam até o campo de Mexilhão. Pela operação, a Enauta vai desembolsar até US$ 35 milhões.
A Petrobras receberá US$ 3 milhões agora e outros US$ 7 milhões no fechamento da transação. Após isso, serão repassados à estatal outros US$ 25 milhões em pagamentos contingentes, que serão definidos com base nas cotações futuras do Brent e eventos relacionados ao desenvolvimento dos ativos.
Os campos de Uruguá e Tambaú representam menos de 1% da produção operada pela Petrobras na Bacia de Santos. A transferência dos ativos para um novo operador representa uma alternativa ao descomissionamento dos campos, permitindo a extensão da vida produtiva dos poços.
A produção dos campos ocorre por meio da plataforma FPSO Cidade de Santos, também adquirida pela Enauta por US$ 48,5 milhões. A unidade possui capacidade de produção de 25 mil barris de petróleo e de 10 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. As concessões têm prazo até 2032. As áreas estão localizadas a cerca de 80 km a oeste da locação do FPSO Atlanta e a cerca de 65 km do campo de Oliva.
De acordo com Fato Relevante divulgado pela Enauta, os campos adquiridos produziram, em 2023, em média, 5,4 mil barris de petróleo e 353 mil metros cúbicos de gás natural, tendo registrado pico de produção de 15 mil barris de petróleo em 2015 e de 2,65 milhões de metros cúbicos de gás natural em 2016. Nos últimos cinco anos, a produção média foi de aproximadamente 7,4 mil barris de óleo equivalente por dia.
O negócio ainda depende de aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), do Cade (Conselho de Administrativo de Defesa Econômica), do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), dentre outros.
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