As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão de hoje em queda, puxadas por Hong Kong, que caiu 3,41% nesta madrugada. Na Europa, os índices mais relevantes operam no vermelho também, com o Euro Stoxx 600 perdendo 0,68% no pregão. Os futuros dos mercados norte-americanos negociam entre ganhos e perdas.

O dólar continua a ganhar terreno contra as principais moedas do mundo, apesar de o índice ter diminuído o ritmo de alta após novo recorde de valorização. Em paralelo, o rendimento dos títulos americanos com vencimento em 10 anos chegaram a ultrapassar 4% a.a. (nível mais alto desde 2008) após o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Brian Desse, negar que haja perspectiva de um acordo entre as maiores economias para conter a força da moeda norte-americana nos moldes do que ocorreu em 1985. À época, um arranjo entre as principais forças nacionais globais forçou a depreciação do dólar.

O BoE (Banco da Inglaterra) anunciou que vai comprar títulos mais longos para restaurar as condições de mercado. Desde o anúncio de um pacote de estímulos fiscais na sexta-feira, o Reino Unido tem enfrentado forte pressão sobre a libra esterlina e os juros, que estão nos maiores níveis em décadas.

Por aqui, dados apontando para índices de inflação mais comportados devem continuar a segurar a curva de juros local, garantindo taxas mais acomodadas em comparação com os pares internacionais. Agora pela manhã, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) devem apontar para a continuidade de melhora do mercado de trabalho, de acordo com as expectativas de mercado.

No campo das commodities, o petróleo tipo Brent opera em leve recuperação, mas com parada acumulada de mais de 3,30% nos últimos cinco dias de negociação, aos US$ 86,7/barril. O preço do minério de ferro negociado em Singapura também cai aos US$ 95,30/ton.