Perspectiva com arcabouço fiscal mexe com mercado
Os investidores nacionais estiveram atentos a desdobramentos das conversas sobre as novas regras que substituirão o teto de gastos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, realizou hoje a última reunião com Lula sobre o assunto...
Os investidores nacionais estiveram atentos a desdobramentos das conversas sobre as novas regras que substituirão o teto de gastos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, realizou hoje a última reunião com Lula sobre o assunto, e o texto do PL (Projeto de Lei) pode ser divulgado a qualquer momento.
Durante o dia, os juros sofreram movimentações mais fortes a partir da divulgação do novo ICMS sobre os combustíveis pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Além disso, a amplitude das mudanças nas taxas também levou a desconfiança sobre possíveis vazamentos de detalhes sobre o arcabouço.
No fim do dia, os juros futuros intermediários ficaram com as altas mais significativas nas taxas (entre 10 e 15 pontos base), enquanto as pontas curta e longa subiram um pouco menos. Com isso, os investidores continuam a precificar chances cada vez menores de cortes da Selic em maio de junho, data das duas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária).
O Ibovespa, principal índice acionário do país, fechou em alta de 0,60%, aos 101,7 mil pontos, puxado por Vale e Petrobras. A petroleira brasileira divulgou fato relevante durante a sessão indicando que pode rever venda de ativos que não estejam em fase final de negociação.
O dólar caiu contra o real e fechou o dia em baixa de próxima de 0,70%, cotado a R$ 5,13. Em uma cesta com as principais moedas do mundo, a brasileira encerrou a sessão com a segunda melhor performance, atrás somente do peso mexicano.
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