Persiga-se o superávit
Do economista e professor Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central, a O Antagonista...
Do economista e professor Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central, a O Antagonista:
“A pior notícia do dia é a de que o novo governo está disposto a aceitar um déficit fiscal. O governo de Michel Temer, diante das circunstâncias, não poderia aceitar um déficit fiscal neste ano. Seria bastante importante para a economia perseguir um superávit, ainda que mínimo. Por exemplo, se o governo suspendesse todos os reajustes de salários e de benefícios em 2016, isso poderia ser possível. Ah, mas as categorias vão chiar, vão fazer greve? Sim, o novo governo terá de enfrentar toda essa resistência. Se aceitou o desafio, tem de abraçá-lo.”
Romero Jucá disse mais cedo que o governo afastado enviou uma revisão de meta fiscal ao Congresso, retirando o superávit e autorizando um déficit maior do que R$ 96 bilhões.
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