PEC do Lula, Commodities e Copa do Mundo no radar dos investidores
Mais um dia com liquidez limitada no mercado financeiro brasileiro deve ser a tônica da sessão de hoje, com a disputa das oitavas de final da seleção brasileira contra a Coréia do Sul, às 16h de hoje...
Mais um dia com liquidez limitada no mercado financeiro brasileiro deve ser a tônica da sessão de hoje, com a disputa das oitavas de final da seleção brasileira contra a Coréia do Sul, às 16h de hoje. Levantamento feio pelo site Trademap aponta que o volume transacionado na bolsa em dias de disputa do time canarinho em copas cai em cerca de 20% – menos liquidez, chances maiores de volatilidade.
Além disso, investidores nacionais continuam a acompanhar a movimentação em torno da PEC do Lula. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, pautou a matéria para discussão no plenário da Casa na quarta-feira desta semana. Vale lembrar que o texto ainda precisa passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A proposta deve sofrer alterações baixando os gastos previstos fora do teto dos atuais R$ 198 bi para cerca de R$ 150 bi e do limite da exclusão do Bolsa Família da restrição fiscal de quatro para dois anos. Essa é a expectativa dos mercados, e qualquer coisa fora dessas linhas deve provocar mudanças importantes nos juros futuros e na bolsa de valores.
Na agenda econômica, a atenção deve ficar voltada ao comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira após o anúncio da nova taxa Selic, que deve permanecer em 13,75%. A expectativa é de que o discurso do Banco Central permaneça apontando para uma política monetária restritiva por um bom tempo. Além disso, na sexta-feira será divulgado o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O mercado espera uma nova desaceleração do indicado na leitura mensal, passando dos 0,59% em outubro para 0,54% em novembro. Na comparação anual, a inflação oficial deve ficar em 6,03%,contra 6,47% do acumulado até outubro.
Nas commodities, notícias de flexibilização na política de testes relacionados ao combate à Covid trouxeram mais otimismo aos investidores., e o minério de ferro voltou a ser negociado em alta e se aproxima de US$ 110/tonelada. A alta da matéria-prima, desde 31 de outubro, ultrapassa os 40%. O petróleo também opera no positivo (+1,82%) no primeiro dia de validade do teto de US$ 60 imposto ao combustível russo pela União Europeia e que deve ser adotado também por todos os países do G7.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)