Padilha tenta conter prejuízo, mas boatos sobre meta de inflação atrapalham
Apesar da negativa do ministro de Lula, ativos cederam na sessão de ontem, após a circulação de notícias, sempre citando fontes anônimas, de que o governo estaria preparado para alterar a meta de inflação...
Apesar da negativa do ministro de Lula, ativos cederam na sessão de ontem, após a circulação de notícias, sempre citando fontes anônimas, de que o governo estaria preparado para alterar a meta de inflação na próxima reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional).
O órgão se reúne no próximo dia 16 de fevereiro pela primeira vez no governo Lula. Após várias críticas do presidente sobre juros, autonomia do Banco Central e metas de inflação, cresceram os temores de que o governo possa alterar o limite inflacionário a ser perseguido pela autoridade monetária, hoje em 3,25% a.a..
Durante o dia de hoje, os investidores devem avaliar a indicação do ministro de Relações Institucionais de que desconhece qualquer discussão sobre o assunto. Além disso, o mercado pode reagir ao dado de serviços, após os números do varejo indicarem queda na atividade econômica e reforçarem apostas de cortes na Selic.
No âmbito corporativo, o resultado do banco Bradesco pode pesar sobre o Ibovespa após a queda forte nos lucros, com a provisão de 100% do valor referente à exposição a crédito da Americanas, cerca de R$ 4,9 bilhões.
No campo das commodities, minério de ferro fechou em alta na primeira parte da sessão em Singapura, a US$ 124,60 (+0,51%). O petróleo também sobe, após anúncio da Rússia de que vai cortar a produção do combustível em 500 mil barris por dia e a OPEP+ negar que os outros membros do cartel compensariam a produção. Às 8h20, o barril do tipo Brent subia 2,17%, negociado a US$ 86,37.
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