Pacheco fala em “divergências que parecem infindáveis” na reforma tributária
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD, foto), voltou a defender a aprovação da reforma tributária no Congresso...
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD, foto), voltou a defender a aprovação da reforma tributária no Congresso. Ao falar sobre o tema, o senador, que participou de evento na Fiesp nesta segunda (8), afirmou que há “divergências que parecem infindáveis“, mas destacou que parlamentares devem buscar o consenso, por se tratar de um debate importante para o país.
“Nós precisamos fazer uma reforma tributária no Brasil. Se eu perguntar a todos aqui se o nosso sistema tributário é bom e razoável, todos vão responder que não. Nós só vamos divergir na forma de se fazer a reforma”, disse Pacheco.
“Diferentemente das reformas trabalhista e previdenciária, na reforma tributária há divergências que parecem infindáveis. O erário não quer arrecadar menos. O setor privado não quer pagar mais. […] Nós temos que escolher. Se o sistema tributário é ruim, precisaremos mudar. Mas teremos de escolher qual é o modelo que o Congresso deseja para o sistema tributário brasileiro. A reforma tributária é a arte de ceder, não a arte de conquistar“, acrescentou o presidente do Senado.
Ainda durante o evento, o parlamentar mencionou duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tratam do assunto: a 110, que tramita no Senado, e a 45, que está na Câmara. Entre os pontos abordados está a extinção de diversos taxas federais, estaduais e municipais que incidem sobre bens e serviços, como ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins. A ideia é que esses tributos sejam substituídos por um único tributo, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ou Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com objetivo é simplificar a cobrança.
“O que eu vejo mais palatável e mais próximo de se concretizar são as PECs 45 e 110. Os conceitos ali contidos, com as ressalvas que virão, são muito apropriados para o Brasil ter uma mudança no sistema tributário”, disse Pacheco.
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