Otimismo com juros persiste, mas Ibov cede antes de IPCA e Payroll
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, aprofundou a baixa registrada durante boa parte da sessão na última hora de negociação para fechar em queda de 1,38%, aos 105 mil pontos...
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, aprofundou a baixa registrada durante boa parte da sessão na última hora de negociação para fechar em queda de 1,38%, aos 105 mil pontos. A expectativa sobre a saúde do mercado de trabalho americano e a inflação brasileira aumentou a aversão a risco e pesou sobre os papeis por aqui.
A curva futura de juros, no entanto, continuou o recuo pelo quarto dia consecutivo, e o mercado precifica quase 50% de chance de um corte na Selic já em maio. Até o primeiro semestre do ano que vem, os investidores veem uma taxa básica de juros em 11,5% a.a., contra os 13,75% a.a. atuais.
Um dado que pode atrapalhar esse movimento é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que será divulgado amanhã, às 9h. A expectativa do mercado é de continuidade no movimento de desinflação e que o indicador aponte uma pressão sobre os preços recue para 5,53% na leitura anual, contra 5,77% do dado em janeiro. Caso o consenso seja frustrado, não seria uma grande surpresa um reapreçamento das taxas para patamares mais altos.
O real também sofreu com a postura cautelosa no fim do dia e reverteu a valorização que registrava por volta das 16h para encerrar a sessão em baixa contra o dólar. A moeda americana subiu 0,45% contra a brasileira para fechar a quinta-feira a R$ 5,16.
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