Otimismo com FED continua a influenciar juros por aqui
Taxas futuras locais continuam a acompanhar o otimismo com a expectativa de que o FED (Federal Reserve) inicie um processo de redução de juros ainda no primeiro semestre de 2024...
Taxas futuras locais continuam a acompanhar o otimismo com a expectativa de que o FED (Federal Reserve) inicie um processo de redução de juros ainda no primeiro semestre de 2024. Essa perspectiva, reforçada por dados econômicos favoráveis nos Estados Unidos, resultou na queda nos rendimentos dos título americanos e no alívio das taxas domésticas.
Nos vencimentos mais longos, foram registrados recuos nos juros de até 5 pontos base, enquanto os papéis mais curtos viram pouca variação.
O índice de dólar, que compara a moeda americana com as principais das economias desenvolvidas, subia levemente em 0,09% nos últimos minutos da sessão. Contra o real mo resultado, a moeda norte-americana está se aproximando da marca de R$ 4,90, com o real alinhado aos pares emergentes.
No mercado de ações, o Ibovespa registrou queda puxado pela Petrobras (-1,04%), que operou na contramão do preço do petróleo. Por outro lado, a maior contribuição positiva para o índice em pontos foi do banco Itaú (+0,68%), com uma mudança nas regras de Basileia III divulgadas pelo Banco Central e que podem liberar a distribuição de dividendos por parte do banco.
Outras movimentações relevantes no mercado incluem a alta da empresa Vibra, que rejeitou uma proposta de fusão da Eneva.
No campo político, o Senado aprovou sem alterações o projeto de taxação de fundos exclusivos e offshore, como amplamente esperado. A matéria segue agora para sanção presidencial.
Ainda no Congresso Nacional, os parlamentares instalaram a comissão mista que vai avaliar a Medida Provisória do governo, que prevê a tributação das subvenção do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e é visto pela equipe econômica como uma das principais medidas para o aumento da arrecadação federal e para a manutenção da expectativa de manutenção da meta fiscal do Planalto de zerar o déficit primário no próximo ano.
O colegiado será presidido pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) e o relator será o deputado federal Luiz Fernando Faria (PSD-MG), que se comprometeu a apresentar uma parecer sobre o assunto no início da semana passada.
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