Nem Lula, nem Jair Bolsonaro.

É o apelo que fazem Horácio Lafer Piva (Klabin), Pedro Passos (Natura) e Pedro Wongtschowski (Grupo Ultra).

Eles publicaram no Estadão:

“Depois de tantos reveses, não se concebe o Brasil jogado noutra aventura. Já passou por dois modelos de gestão e conseguiu se dar mal em ambos. É hora de buscarmos um novo caminho – uma alternativa de equilíbrio, moderação e responsabilidade, com sentido de missão e foco em resultados (…).

A solução não está nem em Lula nem em Bolsonaro. O voto é livre e soberano, mas, de tão sério, precisa ser exercido com alto grau de discernimento. Ambos os aspirantes à corrida presidencial já são personagens da História, que saberá julgá-los. Quanto a nós, é daqui para a frente, e, por consequência, a partir de 1.º de janeiro de 2023, que o Brasil se mostrará tanto a quem dele precisa quanto a quem dele se quer orgulhar.

Qualquer coisa que fuja de um verdadeiro e comprometido polo inovador e democrático, como almejado pelos muitos grupos de discussão mais ou menos indignados, mas majoritariamente sinceros nos propósitos e fartos de soluções mal pensadas, será atitude homicida, quiçá, suicida (…)

Persistir no que já se mostrou errado não será apenas burrice, será covardia.”

O empresariado, que não é burro, mas costuma ser covarde, deveria seguir o exemplo desses três e defender publicamente a terceira via.