Orçamento 2024: governo contará com leis ainda não aprovadas pelo Congresso
O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, admitiu que a equipe econômica usará leis ainda não aprovadas pelo Congresso para fechar o Orçamento de 2024...
O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, admitiu que a equipe econômica usará leis ainda não aprovadas pelo Congresso para fechar o Orçamento de 2024.
“Para que nós consideremos aumento de receitas, é necessário que tenhamos as proposições protocoladas e não necessariamente aprovadas”, afirmou.
A declaração foi dada durante entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira (21), em Brasília, em que o governo explicou o aumento do rombo nas contas públicas e anunciou o bloqueio de R$ 1,5 bilhão no Orçamento de 2023.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer zerar o déficit orçamentário em 2024. Para isso, um sem-número de cálculos está sendo feito.
O governo, para atingir o objetivo, precisa de mais R$ 120 bilhões nos cofres públicos — a cifra foi confirmada a O Antagonista por fontes da pasta. Por isso, o ministro está empenhado em aprovar medidas que aumentam a arrecadação e a geração de receitas.
Entram nesse roll, a taxação de apostas esportivas, dos fundos de investimentos de super-ricos, o marco de garantias e a reforma do Imposto de Renda.
Para 2023, apesar do discurso de que a economia brasileira vive um bom momento, não será possível fechas as contas no azul. A previsão de déficit é de R$ 100 bilhões.
Haddad nos últimos dias intensificou as conversas com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para alinhavar a tramitação das medidas no Congresso e construir apoio político favorável.
O projeto de lei que detalha o Orçamento de 2024 deve ser enviado até 31 de agosto. No texto é descrito as receitas e as despesas do governo.
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