O vale-tudo nas estatais: “Se a empresa é pública, ela é de ninguém”
José Casado, em O Globo, escreve hoje sobre a situação da Infraero -- abordada diversas vezes por O Antagonista -- para descrever a falência das estatais...
José Casado, em O Globo, escreve hoje sobre a situação da Infraero — abordada diversas vezes por O Antagonista — para descrever a falência das estatais.
Leia este trecho, por favor:
“O caso do PR de Valdemar é exemplar do loteamento governamental intensificado nos governos Lula, Dilma e, agora, Temer. O resultado está visível nas contas federais e de empresas como Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica, Infraero, Correios e da maioria das outras 144 estatais na última década e meia.
(…) O loteamento somado à incúria deixou empresas em situação pré-falimentar, como ocorre com a Infraero, Correios, Casa da Moeda, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e Empresa Gestora de Ativos (Emgea), entre outras. Em comum, elas têm as despesas crescentes com pessoal e uma contínua e significativa redução de receitas.
A lógica nas decisões administrativas é a de que se a empresa é pública, ela é de ninguém. O regime de vale-tudo permite coisas como a alquimia da ineficiência em virtude.”
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