“O que importa é incorporar a ideia de uma reforma constante”
O economista Fábio Calderado acredita que o mercado já havia precificado a não aprovação da reforma da Previdência neste ano. "Esse adiamento já estava precificado. Se houvesse uma expectativa maior sobre a reforma no curto prazo, haveria o risco de uma retomada da Selic. Aí seria muito ruim...
O economista Fábio Calderado acredita que o mercado já havia precificado a não aprovação da reforma da Previdência neste ano.
“Esse adiamento já estava precificado. Se houvesse uma expectativa maior sobre a reforma no curto prazo, haveria o risco de uma retomada da Selic. Aí seria muito ruim.”
Ele acrescentou a O Antagonista:
“Mais importante do que resolver a reforma da Previdência e apresentá-la como ‘a bala de prata’ é incorporar a ideia de uma constante reforma. O problema da Previdência não será resolvido instantaneamente. Passa por combater certos privilégios sempre. O que importa, insisto, é incutir na cabeça da sociedade o entendimento de uma reforma permanente.”
O economista sugere, ainda, que talvez fosse mais eficaz nem chamar de reforma.
“No fundo, não é uma reforma, é uma evolução do modelo, que precisará acontecer com frequência.”
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