O empresariado acovardado
A Folha de S. Paulo conversou com 15 grandes empresários sobre o impeachment de Dilma Rousseff.“Entre eles há um consenso de que, mesmo sobrevivendo ao impeachment, Dilma sairá muito enfraquecida e sem condições de reunir apoio no Congresso para a aprovação de medidas para tirar o país da crise, como o ajuste fiscal...
A Folha de S. Paulo conversou com 15 grandes empresários sobre o impeachment de Dilma Rousseff.
“Entre eles há um consenso de que, mesmo sobrevivendo ao impeachment, Dilma sairá muito enfraquecida e sem condições de reunir apoio no Congresso para a aprovação de medidas para tirar o país da crise, como o ajuste fiscal.
Se isso acontecer, o empresariado acha que enfrentará mais três anos de deterioração econômica, com inflação, desemprego, prejuízo e quebradeira”.
O Antagonista concorda.
Mas há um aspecto verdadeiramente desolador da reportagem: só três dos 15 grandes empresários ouvidos pelo jornal aceitaram que seus nomes fossem revelados.
– Flávio Rocha, presidente da Riachelo.
– Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
– Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira.
O resto preferiu o anonimato.
Com um empresariado desses, o Brasil não tem a menor chance de sair do buraco.
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