O buraco e o abismo
Em vez de encontrar uma solução de longo prazo para o rombo das contas públicas, o governo ensaia apenas uma operação tapa-buraco. A receita é batida: aumento de impostos e venda de ativos para obter um dinheiro extra. O ponto é que isto está longe de afastar o Brasil do abismo em cuja borda está brincando de cabra-cega. Quem garante é a equipe de um dos maiores gestores de fundos do país, Luís Stuhlberger, responsável pelo Fundo Verde. O que fazer? Esperar que “o próximo governo se engaje numa agenda reformista que nos afaste da linha tênue que hoje nos separa do abismo”, afirma, no relatório enviado aos clientes para apresentar os resultados de agosto. E o que fazer, até lá?
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