O ajuste do governo não resiste a uma conta de padeiro
Ontem, o Congresso aprovou o Orçamento da União para 2015. Ele será de 2,84 trilhões de reais. Desse total, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer cortar 80 bilhões, para mostrar que o ajuste fiscal não será feito apenas pelo aumento de impostos.Muito bem, em 2014, o Orçamento da União foi de 2,48 trilhões de reais. Façamos umas continhas...Solta um orçamento na medida da gastança!
Ontem, o Congresso aprovou o Orçamento da União para 2015. Ele será de 2,84 trilhões de reais. Desse total, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer cortar 80 bilhões, para mostrar que o ajuste fiscal não será feito apenas pelo aumento de impostos.
Muito bem, em 2014, o Orçamento da União foi de 2,48 trilhões de reais. Façamos umas continhas:
2,84 trilhões – 2,48 trilhões = 360 bihões de reais.
360 bilhões – 80 bilhões de cortes = 280 bilhões.
Ou seja, o governo terá para gastar, em termos absolutos, na comparação com 2014, 280 bilhões de reais a mais em 2015. Um aumento de cerca de 11%.
Considerando-se que a inflação no ano passado foi de 6,4%, as despesas do governo tiveram um aumento real de 4,6%.
Que raio de enxugamento nos custos da máquina estatal é esse?
Mas, antagonistas, vocês têm de levar em conta as variáveis tais e tais…
Papo furado: se houve aumento real no Orçamento da União, é para o governo poder torrar mais, e não menos.
Os cortes previstos nas despesas da administração de Dilma Rousseff não resistem a uma conta de padeiro.
Solta um orçamento com bromato!
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