Novo dia e nova chance para recorde histórico do Ibovespa
Sessão promete ser difícil, com futuros de bolsas americanas apontando para queda e preços de petróleo e minério de ferro em baixa
O principal índice acionário do país está a 42 pontos de estabelecer um novo topo histórico, após um rali de oito sessões consecutivas de alta em que acumulou mais de 7% de alta. Aos 134.153 pontos, o índice precisa apenas de uma alta acima de 0,03% nesta sexta-feira, 16, para renovar o recorde de 134.194 pontos registrado em 27 de dezembro do ano passado.
As quedas do minério de ferro (-1,47%, às 7h50) e do petróleo tipo Brent (-1,94%) no início do dia podem atrapalhar a busca, uma vez que Vale e Petrobras somadas respondem por quase 25% do índice.
Além disso, os índices futuros de Wall Street também apontam para uma abertura em queda, com o S&P 500, que reúne as 500 principais empresas americanas, em baixa de 0,47% , e a bolsa de tecnologia Nasdaq operando próxima a estabilidade.
Na agenda econômica, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), também conhecido coo a prévia do PIB (Produto Interno Bruto) deve acelerar na leitura de junho para 0,50%, contra 0,25% em maio. No acumulado de 12 meses, a medida da autoridade monetária, deve saltar para 2,50%, contra 1,30% registrados até maio.
No Congresso Nacional, a equipe econômica ainda tenta emplacar alguma medida extra para ampliar a arrecadação em compensação à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e municípios menores.
O relator da matéria no Senado, Jaques Wagner, tem enfrentado resistências a novas proposta inserida no substutivo do senador e apresentadas na quinta-feira, 15, como o aumento da alíquota do JCP (Juros sobre Capital Próprio) de 15% para 20%.
Em função da falta de consenso, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, acatou pedido dos parlamentares para adiar a votação da matéria para a próxima terça-feira, 20. A resolução sobre o tema tem estado no radar do mercado financeiro em função do impacto nas contas públicas e na busca do governo de zerar o déficit primário ainda este ano.
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