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“Nossa política é técnica”

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 09.03.2017 11:11 comentários
Economia

“Nossa política é técnica”

Os torcedores de Michel Temer argumentam que, se ele for cassado pelo TSE, a economia vai desabar novamente...

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Redação O Antagonista
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Os torcedores de Michel Temer argumentam que, se ele for cassado pelo TSE, a economia vai desabar novamente.

Não há a menor possibilidade de que ele seja cassado antes do fim do ano. Até lá, as principais reformas prometidas por seu governo já terão sido votadas pelo Congresso Nacional.

E economia deve continuar nas mãos de sua ótima equipe, que responde a critérios técnicos.

Leia um trecho da entrevista de Ilan Goldfajn ao Estadão:

O PIB negativo de 3,6% em 2016 pode aumentar a pressão que já existe, até em alguns setores do governo, por queda mais acentuada dos juros. O BC reage de que forma a esse resultado e a essa pressão?

Nossa política é técnica. Temos projeções de inflação, expectativas que vêm dos analistas, do mercado. Olhamos os riscos embutidos nas nossas projeções, no cenário, mas também levamos em consideração a atividade econômica tanto como uma base para nossas projeções como também levando em consideração o custo do processo de desinflação. Obviamente que dados de atividade que aconteceram no ano passado são, como já foi dito, como olhar o retrovisor. É importante entendermos porque houve uma queda intensa da atividade. Estávamos numa direção de política econômica insustentável. Essa política mudou. Mas gerou consequências que têm custo até agora. Tivemos não só o impacto externo da queda no boom de commodities, mas também políticas econômicas aqui intervencionistas, que congelaram preços de administrados, que geraram muita incerteza. Tivemos fatores não econômicos que também geraram incertezas. Tudo isso levou a uma queda do PIB nos últimos dois anos que vamos reverter daqui para a frente. Acho que a percepção é de que estamos melhor do que no passado.

Se a reforma da Previdência vier mais fraca do que está propondo o governo, vai deixar o BC mais conservador?

A reforma da Previdência é importante não só para a política monetária, mas para o País. Ela torna o teto de gastos factível no longo prazo, permite ter espaço para vários outros gastos. Então, ela é fundamental. Sob o ponto de vista da política monetária, temos a taxa estrutural, que seria a taxa que os analistas chamam de taxa neutra. Aquela onde você tem uma economia com uma inflação baixa, estável, crescendo de forma sustentada. E essa taxa pode ser maior ou menor. Quanto mais reformas a gente fizer e mais ajustes, menor será essa taxa. E a Previdência é uma reforma importante.


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