MRV recebe autorização para recompra de 6 milhões de ações
O conselho de administração da MRV, empresa de construção civil, autorizou a empresa a recomprar as próprias ações. A decisão também permite que a companhia celebre novas operações com derivativos lastreados em ações de sua emissão...
O conselho de administração da MRV, empresa de construção civil, autorizou a empresa a recomprar as próprias ações. A decisão também permite que a companhia celebre novas operações com derivativos lastreados em ações de sua emissão. A MRV poderá adquirir até 6.082.426 de ações ordinárias para posterior cancelamento, manutenção em tesouraria ou venda.
A informação foi divulgada pela MRV em comunicado na noite de quarta-feira, 27. O montante autorizado mais a quantidade de ações mantidas em tesouraria e aquelas objeto de outros contratos derivativos celebrados pela empresa representam cerca de 8,06% do total de ações da MRV em circulação no mercado.
A autorização concedida pelo conselho de administração para as novas operações tem validade até 26 de junho de 2025. De acordo com comunicado da empresa, “os membros do Conselho de Administração entendem que a condição financeira geral e a liquidez da Companhia comportam o desembolso dos valores exigidos para o cumprimento dos objetivos aqui propostos. De acordo com as informações financeiras mais recentes, relativas ao período encerrado em 30 de setembro de 2023, a Companhia possui recursos disponíveis para efetuar a recompra ou a realização de operações com derivativos, com uma posição de disponibilidades de R$ 740.097.271,44“.
No que dia respeito às operações com derivativos lastreados em ações a MRV esclarece no texto que a companhia poderá utilizar contratos de swap em que a companhia receberá, na ponta ativa, a variação do preço das ações de sua emissão acrescido do valor líquido dos proventos eventualmente declarados pela empresa durante a vigência
dos contratos, incidente sobre o valor base.
Na ponta passiva, a construtora pagará um percentual do CDI acrescido de uma taxa também sobre o valor base contratado. “A modalidade de liquidação será exclusivamente financeira. Não haverá ajustes ao valor ativo da companhia relativos a direitos de subscrição ou qualquer outro direito de preferência que possam ser exercidos pelos detentores das ações durante a vigência dos contratos“.
A autorização conferida pelo conselho de administração para a realização das novas operações a serem celebradas pela companhia tem vigência até 26 de junho de 2025.
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