A Morningstar, provedora de dados financeiros, reconheceu ter fornecido informações incorretas sobre a cotação do dólar em relação ao real brasileiro, que foram exibidas pelo Google no último 25 de dezembro de 2024.

O erro fez com que o dólar fosse apresentado como cotado a 6,38 reais, valor superior ao último registrado no mercado, de aproximadamente 6,18 reais. A taxa Ptax do Banco Central indicava um câmbio de 6,15 reais no dia anterior.

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Segundo a Morningstar, o problema foi causado por dados errados fornecidos por um de seus colaboradores terceirizados. “No dia 25 de dezembro, dados incorretos de um desses contribuidores fizeram com que os dados cambiais do Brasil se desviassem temporariamente do mercado. Uma vez identificado, a Morningstar conseguiu resolver o problema em um dia”, disse a empresa em nota.

Fora do ar

O Google, que exibe cotações fornecidas por parceiros terceirizados, retirou as informações do ar ainda na quarta-feira, 25, aguardando esclarecimentos sobre a origem do erro. A empresa afirmou que os dados são oriundos de provedores globais e destacou seu compromisso com a precisão das informações.

A falha gerou repercussão em um momento atípico, já que os mercados financeiros estavam fechados devido ao feriado de Natal. A Morningstar declarou estar reforçando seus processos para evitar incidentes semelhantes no futuro.

A Advocacia Geral da União (AGU) anunciou o envio de um pedido formal de explicações ao Banco Central, sob a alegação de combater a disseminação de dados financeiros incorretos, essenciais para a sociedade brasileira.

Foi a segunda vez que o advogado-geral da União, Jorge Messis, atuou em poucos dias por causa do dólar. Na primeira, o advogado-geral da União embarcou na fake news de que a cotação da moeda americana foi influenciada por postagens com declarações falsas de Gabriel Galípolo, que vai assumir o BC.

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