Mercados tentam estender altas hoje, apesar de dados de inflação
Bolsas globais reverteram início do dia no vermelho e operam em leve alta, apesar de notícias pouco animadoras na economia real. A inflação no Reino Unido voltou a ultrapassar os 10% no acumulado de doze meses...
Bolsas globais reverteram início do dia no vermelho e operam em leve alta, apesar de notícias pouco animadoras na economia real. A inflação no Reino Unido voltou a ultrapassar os 10% no acumulado de doze meses. O patamar é o maior em quatro décadas e indica uma política monetária mais restritiva com juros mais altos para os britânicos. A pressão sobre os preços na Zona do Euro também apresentou aceleração para o período, com alta de 9,9%.
O Euro Stoxx 600 reflete a preocupação com o futuro das economias no continente e negocia próximo do zero a zero, depois de ter passado as primeiras horas de pregão nos vermelho. Nos Estado Unidos, os futuros de bolsa em Wall Street também indicam uma sessão próxima à estabilidade.
Na Ásia, destaque para a bolsa de Hong Kong que fechou em queda de 2,38%, com preocupações sobre o dinamismo econômico chinês. Destoando dos principais índice da região, que registraram ganhos na madrugada de hoje.
O pessimismo com o crescimento inglês também parece influenciar as cotações das commodities nesta manhã. O minério de ferro era negociado em queda de 0,63% a tonelada, seguido pelo cobre (considerado um bom indicador de dinamismo econômico)também sendo vendido no vermelho (-1,68%). O petróleo subia 0,97%, cotado a US$ 91/barril do tipo Brent.
O mercado de título começou o dia corrigindo as taxas de juros nas economias desenvolvidas, mostrando que a preocupação com uma política monetária mais restritiva persiste entre os investidores. O rendimento dos títulos norte-americanos iniciaram o dia em alta, interrompendo a trajetória de acomodação vista nas últimas sessões.
Por aqui, mercado deve repercutir novas pesquisas indicando acirramento na disputa do segundo turno entre os candidatos à presidência. Levantamentos mais recentes mostram tendência de queda na rejeição à Bolsonaro, embora ainda mais alta que a atribuída a Lula.
Por fim, na agenda econômica a divulgação do Livro Bege do FED (Federal Reserve) deve mexer com os mercados durante o dia. O documento, que será divulgado às 15h30, apresenta um resumo das condições econômicas nos EUA e orienta a tomada de decisão da autoridade monetária sobre os juros.
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