Mercados reagem com bancos centrais
Bolsas internacionais se recuperam nesta terça-feira, com investidores avaliando as medidas tomadas por diversos bancos centrais para garantir liquidez das instituições financeiras após a crise desencadeada com a falência de bancos nos Estados Unidos...
Bolsas internacionais se recuperam nesta terça-feira, com investidores avaliando as medidas tomadas por diversos bancos centrais para garantir liquidez das instituições financeiras após a crise desencadeada com a falência de bancos nos Estados Unidos. Rumores de que o governo norte-americano estaria estudando uma forma de garantir todos os depósitos do sistema bancário animou o mercado.
Os futuros de Wall Street operavam em alta nesta manhã, com o S&P 500 em +0,67% e o Nasdaq 100 em +0,42%. Hoje, o Fomc (Comitê Federal do Mercado Aberto) inicia a reunião de dois dias que culminará com o anúncio da nova taxa básica de juros nos Estados Unidos. A expectativa do mercado é de que a autoridade monetária mantenha o ciclo de alta nos juros e eleve o FED Funds em 0,25 p.p. para 5% a.a.. A decisão deve indicar o comprometimento do FED (Federal Reserve) com o combate à inflação apesar dos incrementos nos juros comprometerem a saúde financeira dos bancos.
Por aqui, os investidores ainda aguardam a divulgação do novo conjunto de regras que substituirá o teto de gastos. No entanto, conforme as discussões avançam, a expectativa para que se conheça os detalhes do arcabouço fiscal ainda nesta semana fica cada vez menor. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, procurou os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para apresentar o plano. De acordo com o ministro, a recepção foi boa. Apesar disso, o texto não está pacificado dentro do governo e ainda deve sofrer ajustes.
Hoje, também começa por aqui a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que definirá o patamar da Selic para os próximos 45 dias. A taxa, que hoje está em 13,75%, deve permanecer inalterada, mas o mercado espera um posicionamento mais claro do Banco Central de que o início dos cortes nos juros estão se aproximando. Os juros futuros indicam uma chance um pouco acima de 30% de um corte na reunião de maio, mas precifica como certo algum corte em junho.
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