Mercado reage positivamente com falatório político mais contido
Os investidores locais continuaram a reagir bem com a redução dos ruídos políticos nos últimos dois dias. Na sessão de hoje, o Ibovespa, principal indicador acionário do país, fechou em alta de 2,19%, aos 107.641 pontos...
Os investidores locais continuaram a reagir bem com a redução dos ruídos políticos nos últimos dois dias. Na sessão de hoje, o Ibovespa, principal indicador acionário do país, fechou em alta de 2,19%, aos 107.641 pontos, puxado por Vale, Petrobras e bancos, no melhor fechamento diário para o índice desde 24 de novembro do ano passado.
A curva de juros futuros voltou a ceder, após três dias em alta. As taxas recuaram em todos os prazos de vencimento, e mantiveram a precificação do início dos cortes na taxa Selic ainda em 2023. O real ganhou força contra o dólar pelo segundo dia consecutivo, e a moeda americana encerrou o dia valendo R$ 5,35, em queda de 1,47%. Com o movimento o real registrou a melhor perfomance do dia entre as moedas emergentes.
A expectativa para amanhã fica por conta do resultado da reunião do presidente Lula com os 37 novos ministros. O encontro está marcado para começar às 9h30 e deve ser uma conversa longa, uma vez que é o único compromisso da agenda do presidente. De acordo com Rui Costa, ministro da Casa Civil, a audiência deve ser focada em alinhar a nova equipe do governo, mas nos bastidores espera-se que Lula dê um puxão de orelhas nos ministros em função das falas desencontradas dos últimos dias.
No exterior, os investidores estão de olho na divulgação do Payroll norte-americano amanhã, que traz dados sobre a situação do mercado de trabalho por lá. No dia de hoje, os principais indicadores acionários de Wall Street encerraram as negociações em queda, apesar de falas mais brandas de dirigentes do FED (Federal Reserve) indicando que o aperto monetário nos EUA está próximo do fim. Apesar disso, as taxas futuras de juros subiram ao longo de toda a curva nesta quinta-feira, respondendo ao alerta da ata do Fomc (Comitê Federal do Mercado Aberto) de que não deve haver corte nos juros durante este ano.
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