Investidores iniciaram a semana com apetite a risco. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a segunda-feira em alta de 1,39% aos 119,6 mil pontos e voltou a se aproximar da máxima do ano (alcançada em 21 de junho aos 102,4 mil pontos). Vale, Petrobras e Bancos foram as maiores contribuições positivas para o índice.

O grande destaque do dia, no entanto, foram os juros futuros. Com a divulgação do Boletim Focus apontando queda nas expectativas de inflação em todos os anos até 2026, a curva futura de juros aumentou as apostas em cortes maiores na Selic ainda este ano. Para agosto, a precificação mostra uma chance acima de 80% de uma redução de 0,50 p.p. na taxa básica. Nas outras três reuniões do ano, a expectativa é de que os cortes ultrapassem os 50 pontos base para encerrar 2023 com Selic a 11,5% a.a..

Vale lembrar que o dia foi de baixa liquidez nos mercados globais com funcionamento reduzido das bolsas americanas na véspera das comemorações da independência americana. O dólar encerrou o dia ganhando força contra o real. A moeda americana se encaminhava para um fechamento em alta de 0,43%, cotada a R$ 4,81, às 17h25.