Mercado financeiro foi do pânico à calmaria na sexta-feira
A sexta-feira começou com alta volatilidade após a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como Payroll....
A sexta-feira começou com alta volatilidade após a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como Payroll. O indicador revelou um aumento na geração de vagas de trabalho muito acima das expectativas. O efeito imediato nos mercados financeiros foi de pânico, com a disparada dos juros futuros e quedas nas bolsas de valores.
Algum tempo depois, uma nova interpretação dos números, com atenção para os ganhos salariais abaixo do esperado, que podem sinalizar uma possível desinflação na economia americana acalmou os ânimos e o mercado passou a inverter o movimento. Apesar do aparente otimismo pelos resultados do fim do dia, a curva de juros americana passou a precificar uma chance de 50% de um novo aperto monetário pelo FED (Federal Reserve) até dezembro.
Por aqui, a melhora no humor provocou um retorno das taxas de juros, que encerraram o pregão em leve queda após subirem mais de 30 pontos base na máxima do dia. O novo ambiente também ajudou na estabilização do dólar, que caminha para encerrou o dia cotado a R$ 5,15, após ter registrado uma alta de cerca de 1% no início do pregão.
No mercado acionário, o índice Ibovespa registrou alta de 0,8%, aos 114,1 mil pontos, impulsionada pela recuperação das bolsas em Wall Street. Vale e Petrobras lideraram as altas, impulsionadas pelos ganhos no preço do minério de ferro e do petróleo, seguidas pelo setor bancário. Em Nova York, um acordo de última hora para evitar uma greve dos trabalhadores do setor automotivo também contribuiu para impulsionar as ações americanas. O índice S&P 500 interrompeu uma sequência de quatro semanas consecutivas de queda.
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