Mercado financeiro ainda reage à incerteza fiscal
Com a incerteza em relação às metas fiscais do governo, a perspectiva da taxa Selic para o final de 2024 na precificação do mercado encerrou outubro em 10,8%, em comparação aos 10,25% previstos no mês anterior...
Com a incerteza em relação às metas fiscais do governo, a perspectiva da taxa Selic para o final de 2024 na precificação do mercado encerrou outubro em 10,8%, em comparação aos 10,25% previstos no mês anterior. Os juros futuros de médio e longo prazo também foram impactados, com aumentos de aproximadamente 25 e 30 pontos, respectivamente.
Na sessão de hoje, a declaração do ministro Alexandre Padilha de que o governo buscará o déficit zero no próximo ano trouxe um certo alívio ao mercado. Ele afirmou que as medidas de equilíbrio fiscal são prioridade do governo no Congresso. Ainda assim, a volatilidade persiste devido à incerteza em relação às metas fiscais.
No que diz respeito ao dólar, a moeda encerrou o mês próximo à estabilidade, cotada em torno de R$ 5,04. Já a bolsa de valores teve um desempenho negativo, com uma queda de quase 3% no período. As empresas do setor varejista, como Magazine Luiza e Grupo Casas Bahia, foram as mais afetadas, registrando quedas superiores a 28%.
No dia de hoje, a Vale (1,2%) foi a maior contribuição para o avanço do Ibovespa, que registrou um ganho de 0,54%. A Ambev também teve um desempenho positivo (+4%) , com um aumento no Ebitda ajustado do terceiro trimestre.
No mercado internacional, os rendimentos dos títulos de dois anos nos Estados Unidos tiveram um leve aumento após a divulgação de um indicador de custo do emprego acima do esperado.
Em Nova York, as bolsas também tiveram um desempenho positivo na véspera da reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), embora o S&P 500 tenha encerrado o mês no vermelho, marcando a maior sequência de quedas mensais desde 2020.
Amanhã, a expectativa do mercado deve ficar voltada para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que deve anunciar um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic. Além disso, os investidores também devem reposicionar as carteira com os resultados das empresas no terceiro trimestre.
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