Mais uma previsão para o Voa Brasil
Segundo Silvio Costa Filho, o programa que prevê a oferta de passagens aéreas com preço inferior a 200 reais sairá do papel em abril
Enquanto o presidente Lula cobra sua equipe ministerial para demonstrar mais efetividade e frear sua queda de popularidade, o ministro Silvio Costa Filho (foto), de Portos e Aeroportos, fez nesta quinta-feira, 4, mais uma previsão para o lançamento do programa Voa Brasil.
Segundo o ministro, o programa que prevê a oferta de passagens aéreas com preço inferior a 200 reais para determinados segmentos da sociedade sairá do papel em abril.
O Voa Brasil, no entanto, tem sofrido sucessivos adiamentos desde que foi mencionado pela primeira vez pelo ex-titular da pasta e atual ministro do Empreendedorismo, Márcio França.
A última previsão era de que o programa sairia do chão em 5 de fevereiro, mas, devido a problemas de agenda do presidente Lula, o lançamento ficou para depois do Carnaval.
O anúncio sobre o início do Voa Brasil foi realizado durante evento de lançamento do programa Asas para Todos, que incentiva a diversidade, inclusão e a capacitação no setor aéreo.
O Voa Brasil
O projeto de Márcio França, atualmente ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), previa passagens de até 200 reais para aposentados, pensionistas e servidores públicos.
Em novembro de 2023, o ministro Silvio Costa Filho reconheceu que o governo federal não tem condições de financiar as passagens.
“A gente não tem recursos para financiar passagens, como hoje existe em alguns países no mundo que entram com a complementariedade […] O que nós queremos é trabalhar em conjunto com as companhias aéreas para buscar caminhos para criar o melhor ambiente para a redução das passagens aéreas”, afirmou.
As passagens do programa devem ser disponibilizadas principalmente durante a “baixa temporada”.
Golpes
Diante das incertezas sobre o Voa Brasil, diversos golpes têm sido aplicados utilizado o seu nome. Em seu site, o Ministério de Portos e Aeroportos alerta que o governo federal não realiza cadastro e nem cobrança de valores para participação no programa.
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