Mais um rombo da Boeing, agora na bolsa
A Boeing, fabricante americana de aeronaves, sofreu uma queda significativa em seu valor de mercado após um incidente envolvendo uma porta de avião da Alaska Airlines, na última sexta-feira, 5.
A Boeing, fabricante americana de aeronaves, sofreu uma queda significativa em seu valor de mercado após um incidente envolvendo uma porta de um avião da Alaska Airlines, na última sexta-feira, 5.
Como resultado desse acontecimento, o valor de mercado da Boeing sofreu um declínio significativo. Na sessão desta segunda-feira, 8, as ações da empresa caíram 8,03%, resultando em uma desvalorização total de aproximadamente US$ 12,09 bilhões. Atualmente, o valor de mercado da fabricante está avaliado em cerca de US$ 138,54 bilhões.
Durante um voo que saiu de Portland, no estado do Oregon, com destino a Ontario, na Califórnia, uma porta do avião se abriu inesperadamente, forçando os pilotos a retornarem e realizarem um pouso de emergência. A peça soltou-se do lado esquerdo da aeronave, 171 passageiros e seis tripulantes estavam a bordo.
A Administração Federal de Aviação (FAA), autoridade americana responsável pela aviação civil, determinou que todas as unidades do Boeing 737 MAX 9 permanecessem em solo e exigiu inspeções detalhadas em todas as aeronaves desse modelo. Essa medida afeta 171 aviões em operação ao redor do mundo.
Esse não é o primeiro episódio que coloca em xeque a segurança das aeronaves da Boeing. Em outubro de 2018, um acidente envolvendo um Boeing 737 MAX 8 na costa da Indonésia resultou na morte de 189 pessoas. Investigadores concluíram que o acidente foi causado por problemas na aeronave e falhas dos pilotos.
Cinco meses depois, em março de 2019, ocorreu a queda de outro Boeing 737 MAX 8, dessa vez na Etiópia, resultando em 157 mortes. As investigações apontaram que o acidente foi causado pelo projeto inadequado da aeronave e pela falta de treinamento adequado dos pilotos.
Esses eventos levaram à suspensão dos voos com os modelos Boeing 737 MAX em diversos países. Apenas em dezembro de 2020, após uma suspensão de 20 meses nos Estados Unidos, as aeronaves voltaram a operar. Essa suspensão foi extremamente custosa para a empresa, resultando em um prejuízo de mais de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões).
Desde então, os modelos MAX têm passado por inspeções adicionais como parte dos esforços da Boeing em priorizar a segurança. No entanto, em 2021, a fabricante enfrentou problemas elétricos com o modelo.
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