Maior gestora de ativos do mundo recomenda Bitcoin em carteiras
BlackRock sugere alocação de 1% a 2% para diversificar portfólios e mitigar riscos
A BlackRock, maior gestora de investimentos do mundo, orientou investidores a alocar entre 1% e 2% de seus portfólios em Bitcoin. Segundo a empresa, essa pequena participação pode ajudar na diversificação e oferecer um retorno ajustado ao risco semelhante ao das ações de grandes empresas de tecnologia, como Apple e Microsoft.
De acordo com a BlackRock, o Bitcoin apresenta baixa correlação com ativos tradicionais, como ações e títulos. Isso o torna um recurso estratégico em um portfólio, pois tende a mitigar perdas durante períodos de instabilidade econômica. No entanto, os analistas alertam que alocações superiores a 2% podem aumentar significativamente a volatilidade do portfólio, devido à instabilidade histórica do preço da criptomoeda.
O relatório sugere ainda que, com o aumento da adoção institucional, a volatilidade do Bitcoin pode diminuir no futuro, tornando-o mais próximo de ativos de proteção como o ouro. Contudo, a gestora ressalta que, nesse cenário, o potencial de valorização do Bitcoin pode ser limitado.
O interesse crescente da BlackRock no setor já havia ficado evidente quando a gestora solicitou, em 2023, a aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. A iniciativa sinalizou a confiança no amadurecimento do mercado de ativos digitais e no papel estratégico das criptomoedas em carteiras globais.
Enquanto defensores destacam as vantagens do Bitcoin, como segurança e descentralização, críticos alertam para os riscos de volatilidade, alto consumo energético e a falta de valor intrínseco. Recentemente, investidores como Luiz Barsi compararam a criptomoeda a um “empréstimo a parentes”, sugerindo desconfiança em relação à sua sustentabilidade.
O momento atual é de alta histórica para o Bitcoin.
No domingo, 15, a criptomoeda superou os 106 mil dólares, impulsionada por declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele afirmou que planeja criar uma “reserva estratégica” de Bitcoin, comparável à reserva de petróleo americana.
Desde sua vitória sobre Kamala Harris em novembro, o ativo acumula valorização superior a 50%, em meio a expectativas de políticas pró-cripto no próximo governo.
A evolução do mercado de criptomoedas reflete um novo cenário político e econômico, consolidando o Bitcoin como uma peça central no debate sobre inovação financeira e estratégias de investimento.
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