Lula defende Desenrola, mas ensina: "Ninguém pode gastar o que não tem" Lula defende Desenrola, mas ensina: "Ninguém pode gastar o que não tem"
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Lula defende Desenrola, mas ensina: “Ninguém pode gastar o que não tem”

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Otávio Augusto
2 minutos de leitura 18.07.2023 14:05 comentários
Economia

Lula defende Desenrola, mas ensina: “Ninguém pode gastar o que não tem”

O presidente Lula demonstrou otimismo ao falar sobre o Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas do governo federal, e afirmou que o projeto vai recuperar o consumo...

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Otávio Augusto
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Lula defende Desenrola, mas ensina: “Ninguém pode gastar o que não tem”
Foto: Cláudio Kbene/PR

O presidente Lula demonstrou otimismo ao falar sobre o Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas do governo federal, e afirmou que o projeto vai recuperar o consumo.

“Se der certo, vamos salvar no mínimo 72% da população que está endividada e vai permitir que essa gente possa voltar ao mercado de consumo”, destacou Lula.

A declaração foi dada durante a live “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira (18), transmitida de Bruxelas.

Lula minimizou o fato de os mais pobres terem ficado no fim da fila do programa.

“Em setembro vai ter o aplicativo das pessoas que devem no varejo, que devem para loja. Então, vai ser a mesma coisa, os bancos vão ter que oferecer desconto. Vai se aproximando o fim do ano, muito importante que pessoas estejam libertas de suas pequenas dívidas para fazer outra dívida, sempre de forma muito responsável. Ninguém pode gastar o que não tem”, concluiu.

A renegociação de dívidas bancárias começou nesta segunda-feira (17) por pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil. Essa etapa pode beneficiar mais de 30 milhões de pessoas. A próxima etapa envolverá débitos de luz, telefone, carnê de lojas varejistas, entre outras contas.

Os mais pobres ficaram para a terceira etapa, que ocorrerá em setembro. Nesse momento serão contemplados devedores com renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritos no CadÚnico e com dívidas financeiras e não financeiras de até R$ 5 mil. 

O programa permite o parcelamento entre 12 e 60 parcelas e pagamentos por débito em conta, Pix ou boleto bancário.

Segundo o Ministério da Fazenda, Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú e a Caixa confirmaram adesão à proposta.

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