Lira acena a Lula com nota da Fitch
Após a melhora da nota de crédito do Brasil, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), fez acenos ao presidente Lula e demonstrou otimismo com a pauta econômica...
Após a melhora da nota de crédito do Brasil, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), fez acenos ao presidente Lula e demonstrou otimismo com a pauta econômica.
“A decisão da agência de classificação de risco Fitch de elevar a nota de crédito do Brasil para “BB” é uma importante conquista para a economia do país. A nova avalição da agência se deve à política econômica do governo, que tem recebido todo o apoio institucional da Câmara”, comentou.
Ele emendou: “No primeiro semestre aprovamos a reforma tributária, o Carf e o arcabouço fiscal. A Câmara não falta à sua responsabilidade com o Brasil e apoia todas as medidas do interesse do país.”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “a harmonia entre os poderes é a saída para que nós voltemos a obter grau de investimento. Um país do tamanho do Brasil não tem sentido não ter grau de investimento”.
A declarações foram dadas na manhã desta quarta-feira (26), em Brasília. Horas antes, a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota.
A agência afirma que “embora os desafios políticos tenham persistido no país, eles não impediram importantes avanços em reformas essenciais para elevar o crescimento e aperfeiçoar as finanças públicas. Assim, a agência espera que a governabilidade e o progresso das reformas continuem.”
A Fitch projeta crescimento do PIB real em 2,3% em 2023 (antes se esperava 0,7%) e a convergência para um crescimento estrutural de 2,0% ao ano no médio prazo. Além disso, reconhece que os esforços para melhorar o balanço fiscal devem conduzir o resultado primário para os intervalos preconizados pelo arcabouço fiscal, de 0% do PIB em 2024 e 0,5% do PIB em 2025.
“A decisão da agência corrobora os esforços empreendidas pelo governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal”, comentou o Ministério da Fazenda, em nota.
A melhora leva em consideração a expectativa quanto à capacidade e vontade do país em prosseguir com a agenda de reformas econômicas, sobretudo a reforma tributária.
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