Líder do governo diz que sindicatos precisam se entender para policiais receberem reajuste
Ricardo Barros (foto) afirmou nesta quinta-feira (20), em entrevista ao Estadão, que o reajuste para as carreiras policiais depende de um entendimento entre os sindicatos de servidores públicos. Segundo o líder do governo, não há espaço no Orçamento para aumentos salariais para todas as categorias...
Ricardo Barros (foto) afirmou nesta quinta-feira (20), em entrevista ao Estadão, que o reajuste para as carreiras policiais depende de um entendimento entre os sindicatos de servidores públicos. Segundo o líder do governo, não há espaço no Orçamento para aumentos salariais para todas as categorias.
“Não há possibilidade [de dar reajuste] para todos. O que precisa é que os que poderiam ser beneficiados [policiais federais] se entendam com os outros sindicatos para entender que houve um trabalho deles, colocaram no Orçamento, se esforçaram para conseguir, e os outros que trabalhem no futuro as suas categorias. Se for para uns ganharem e outros reclamarem, a probabilidade é não ter para ninguém”, disse.
Como mostramos, sindicatos e associações que estudam uma greve geral do funcionalismo público a partir da segunda quinzena de fevereiro querem um reajuste salarial de 28%.
O movimento ganhou força após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar, em tese, apenas os salários das carreiras policiais. A inclusão do dinheiro teve o apoio de Jair Bolsonaro.
Paulo Guedes é contra a concessão de reajustes para servidores. Segundo o ministro, o aumento de salários pressionaria a inflação e afetaria negativamente as contas públicas, já em frangalhos. A decisão final sobre o assunto, como mostramos, cabe ao presidente.
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