Juros têm repique, e mercado reduz expectativa de corte
Dados de inflação mais alta que o esperado reduziram o espaço para o FED (Federal Reserve) cortar a taxa de juros por lá. Pelo menos, essa foi a percepção dos investidores nesta terça-feira...
Dados de inflação mais alta que o esperado reduziram o espaço para o FED (Federal Reserve) cortar a taxa de juros por lá. Pelo menos, essa foi a percepção dos investidores nesta terça-feira. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) de fevereiro apontou leve aceleração na comparação com o mês anterior em 0,5%, contra 0,4% da leitura de janeiro.
Os juros futuros, que apontavam para um corte de 25 pontos base em junho, agora indicam menos de 10 pontos base de corte no mês e retomam o viés de alta no próximo encontro da autoridade monetária na semana que vem.
O movimento também repercutiu na curva de juros futuros brasileira que recuperou boa parte das quedas das taxas registradas ontem. As perspectivas de um corte na Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nos dias 22 e 23 saíram dos 15% de ontem para menos de 7,5% de chance hoje.
O Ibovespa foi influenciado pelo mercado interno, após resultado da Natura aquém das expectativas e a queda das ações da empresas caírem mais de 17%. O principal índice acionário do país fechou em queda de 0,18%, aos 102,9 mil pontos.
Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street se recuperaram com a percepção de que o pior da crise no sistema bancário, com a quebra dos Silicon Valley Bank e do Signature, já passou. O S&P 500 encerrou o dia em alta de 1,68%, após três pregões consecutivos em baixa.
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