Juros sobem com Campos Neto, mas Ibov renova recorde
Juros futuros inverteram queda do início da sessão e passaram a subir com reversão dos rendimentos dos títulos americanos e falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto...
Juros futuros inverteram queda do início da sessão e passaram a subir com falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e reversão dos rendimentos dos títulos americanos. As taxas locais de prazo intermediário tiveram um leve aumento após Campos Neto afirmar que a sinalização para as “próximas reuniões” no comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) é para os dois encontros seguintes.
Além disso, o presidente da autoridade monetária indicou que os juros de longo prazo já tiveram uma queda significativa e as taxas com os vencimentos mais longos que caíam antes das declarações passaram a subir para fechar em altas de até 3 pontos base.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, não foi afetado pela reprecificação dos juros e ficou focado no desenvolvimento das negociações em Wall Street. No fim da sessão, a bolsa brasileira acompanhou a alta dos mercados americanos e bateu no recorde, em alta de 1,05% nesta quinta-feira, para ficar acima de inéditos 132,2 mil pontos.
As ações da Vale foram as maiores contribuições positivas para o avanço do índice, com um aumento de cerca de mais de 3%, motivados pelas perspectivas de mais estímulos na China e pela retomada do preço do minério de ferro, que sobe mais de 6% neste mês para os contratos com vencimento em janeiro de 2024.
A maior alta do dia no Ibovespa ficou por conta da Braskem, que chegou a ter uma queda após uma busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em Maceió, mas encerrou as negociações próxima à máxima do dia em alta de 7,07%.
Na ponta negativa, Prio e Petrobras foram as maiores contribuições no índice, com aumento da produção americana de petróleo.
O dólar operou em baixa contra o real durante toda a sessão e mesmo tendo se afastado da mínima fechou em queda de próxima a 0,70%, cotado a R$ 4,88. O movimento está relacionado ao enfraquecimento da divisa americana contra as principais moedas globais, impulsionado pelo resultado do PIB abaixo do esperado nos Estados Unidos.
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