Mercado local recebeu com otimismo a aprovação do substitutivo do deputado Carlos Cajado ao arcabouço fiscal. O As taxas de juros futuros cederam em todos os prazos e estão, praticamente, nas menores níveis desde outubro do ano passado. O otimismo ajudou a colocar o real entre as melhores performances entre as moedas emergentes no dia. O dólar caminhava para fechar em queda de 0,36%, cotado a US$ 4,95, às 17h11.

Na bolsa de valores de São Paulo, no entanto, o Ibovespa operou em queda durante o dia todos e encerrou a quarta-feira em baixa de 1,03%, aos 108,7 mil pontos. Essa foi a terceira sessão consecutiva no vermelho para o índice que voltou para o terreno negativo no acumulado do ano (-0,85%). Vale salientar que o movimento na renda variável no Brasil, acompanhou o mau humor externo com bolsas fechando com perdas em boa parte do globo.

Amanhã, os investidores nacionais estarão atentos à divulgação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, e que pode mexer com as expectativas para o início dos cortes na Selic. De acordo com as expectativas de mercado, o indicador deve apontar aceleração na inflação para o mês de maio, que passaria de 0,57% para 0,64% na leitura mensal. O levantamento anual também deve apontar pressão sobre os preços (4,21% esperado, contra 4,16% do dado em abril).