Juros nos EUA e redução no atrito com BC no radar dos investidores
Na véspera do Carnaval, a expectativa é que investidores adotem uma postura cautelosa no dia. Os mercados nacionais só reabrem na tarde de quarta-feira. Além disso, embora pareça ter perdido força, os atritos entre o Planalto e o Banco Central continuam no radar...
Na véspera do Carnaval, a expectativa é que investidores adotem uma postura cautelosa no dia. Os mercados nacionais só reabrem na tarde de quarta-feira. Além disso, embora pareça ter perdido força, os atritos entre o Planalto e o Banco Central continuam no radar.
Ontem, a manutenção das metas de inflação na reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) ajudou a acalmar os investidores, e os juros futuros fecharam em todos os vértices. Apesar disso, as taxas aqui podem ser pressionadas pela expectativa de uma política monetária mais restritiva por parte do FED, nos Estados Unidos.
Dois dirigentes da autoridade monetária norte-americana deram declarações no sentido de um aumento de 0,50 p.p. na taxa básica de juros por lá na próxima reunião do Fomc (espécie de Comitê de Política Monetária dos EUA) em março. Isso fez com que o mercado passasse a precificar o pico do ciclo de alta de juros em 5,48% a.a.. Além das falas, dados de inflação ao produtor mais fortes que o esperado também impactaram expectativas.
No cenário corporativo, os investidores reagem ao balanço da Vale, que anunciou lucro líquido de US$ 3,72 bi, no quarto trimestre – abaixo do período anterior, mas acima das expectativas (US$ 3,02 bi). A mineradora promove uma teleconferência com investidores às 11h para comentar os resultados.
No campo das commodities, o minério de ferro opera na máxima de fevereiro US$ 126,45 a tonelada, com alta de 1,54% na primeira parte da sessão em Singapura. O petróleo, no entanto, cais 2,31% a US$ 83,17 o barril tipo Brent.
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