Juros futuros cedem após veto de Lula à desoneração da folha
Os juros futuros fecharam em queda nesta sexta-feira, 24, repercutindo a decisão do presidente Lula de vetar integralmente a proposta de prorrogação da desoneração da folha de pagamentos dos setores que mais contratam no país...
Os juros futuros fecharam em queda nesta sexta-feira, 24, repercutindo a decisão do presidente Lula de vetar integralmente a proposta de prorrogação da desoneração da folha de pagamentos dos setores que mais contratam no país. O movimento contrariou a tendência de alta observada nos nas taxas nos Estados Unidos e outros países da América Latina.
O veto foi percebido como uma nova vitória para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que se comprometeu a apresentar uma alternativa ao Congresso Nacional. Parlamentares e associações empresarias e de trabalhadores reagiram negativamente e há, no momento, forte articulação para a derrubada do veto presidencial.
Outra fala importante para a queda dos juros futuros por aqui veio do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que reiterou, em evento na noite de ontem, que os dados indicam uma melhora na qualidade da inflação.
No mercado acionário, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,84%, aos 125,5 mil pontos. O recuo do índice após duas altas consecutivas foi puxado pela Vale e por varejistas. Na ponta positiva, as ações de empresas ligadas a turismo e viagens ficaram com as maiores altas.
A Petrobras também encerrou a sessão em território positivo, à medida que os investidores avaliam o plano estratégico apresentado pela empresa, que prevê aumento dos investimentos para US$ 102 bilhões, entre 2024 e 2028, o equivalente a 31% a mais que o plano anterior.
Esse aumento está relacionado a novos projetos, incluindo potenciais aquisições, inflação de custos e manutenção de ativos que a gestão anterior planejava vender. A Petrobras projeta atingir uma produção de 3,2 milhões de barris por dia de óleo e gás em cinco anos.
O dólar encerrou a semana praticamente estável em leve baixa de 0,16%, cotado a R$ 4,90. O índice que compara a moeda americana contra as principais moedas mundiais reforçou a perda de força da divisa, que recuou – por essa visão – 0,51% até a sexta-feira.
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