“Já é a terceira vez que o teto de gastos é rompido”
“O Brasil vive uma situação fiscal insustentável, e sua economia está sendo penalizada por isso”, disse Affonso Celso Pastore, em entrevista para o Estadão. “O real não está depreciado porque a taxa de juros está baixa, como dizem alguns operadores com interesse privado na valorização do real. Ele está depreciado porque nossa situação fiscal é insustentável...
“O Brasil vive uma situação fiscal insustentável, e sua economia está sendo penalizada por isso”, disse Affonso Celso Pastore, em entrevista para o Estadão.
“O real não está depreciado porque a taxa de juros está baixa, como dizem alguns operadores com interesse privado na valorização do real. Ele está depreciado porque nossa situação fiscal é insustentável. Enquanto não tivermos uma clara visão de como será corrigido nosso problema fiscal iremos conviver com um real fraco.”
Ele disse também:
“Esta já é a terceira vez que o teto de gastos é rompido. A primeira, que passou quase despercebida, foi a capitalização da Emgepron. A segunda, plenamente justificada porém exagerada, foi a que ocorreu em 2020. A terceira foi agora. Em 2020, o governo gastou muito mais do que seria necessário. Em uma lúcida entrevista dada há alguns meses, Ricardo Paes de Barros mostrou que o auxílio emergencial foi concedido a uma população superior a 66 milhões, que excede em muito o número dos que perderam o emprego e a pobreza extrema no Brasil. É um fato que atesta a incompetência do governo em lidar com uma situação como esta.”
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