IPCA-15, fiscal e mercado de trabalho influenciam expectativas de juros
O investidor brasileiro acompanha com atenção nesta terça-feira, 28, a divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), que deve apresentar uma leve aceleração em novembro, embora a taxa acumulada em 12 meses deva permanecer abaixo de 5%
O investidor brasileiro acompanha com atenção nesta terça-feira, 28, a divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15), que deve apresentar uma leve aceleração em novembro, embora a taxa acumulada em 12 meses deva permanecer abaixo de 5%. Os chamados núcleos do índice, que excluem itens voláteis como alimentos e energia, devem continuar comportados.
A curva de juros futuros deve responder ao dado de inflação e refletir os resultados da política fiscal do governo central. Há expectativas de um superávit de R$ 15,5 bi nas contas públicas para o mês de outubro. Outro dado relevante é o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que deverá mostrar geração de empregos formais mais fraca, com 135 mil postos de trabalho criados em outubro contra 211,8 mil em setembro.
No cenário internacional, as atenções estarão voltadas para os Estados Unidos e para o Banco Central Europeu (BCE). O índice do dólar está caminhando para registrar a maior queda mensal em um ano, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano se estabilizam, refletindo as expectativas de que o FED (Federal Reserve) está próximo de encerrar o ciclo de aumento das taxas de juros.
As bolsas europeias e o preço do minério de ferro estão em queda, mas o petróleo interrompeu a sequência de quedas. O metal fechou a primeira parte da sessão em Singapura cotado a US$ 128,70 a tonelada (-3,01% em relação ao fechamento anterior) enquanto, às 7h51, o combustível subia 1,09%, cotado a US$ 80,85 o barril do tipo Brent.
No mercado norte-americano, destaca-se a divulgação do índice de confiança do consumidor da Conference Board, além das falas de dirigentes do FED, como Austan Goolsbee, Michael Barr e Michelle Bowman. A presidente do BCE, Christine Lagarde, fará um discurso em uma conferência com vídeo pré-gravado.
Na China, o presidente do Banco Popular da China, Pan Gongsheng, afirmou que a economia do país está passando por uma transformação longa e difícil, buscando um novo equilíbrio no setor imobiliário. Essa declaração foi feita durante um encontro com executivos bancários em Hong Kong.
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