Investidores avaliam tom ameno do governo; commodities puxam externo
O mercado nacional deve continuar a pesar o posicionamento do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre não haver pré-disposição do governo para mudar a lei que confere independência ao Banco Central...
O mercado nacional deve continuar a pesar o posicionamento do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre não haver pré-disposição do governo para mudar a lei que confere independência ao Banco Central. Padilha divulgou uma séria de tweets ontem durante a tarde para acalmar os investidores, após Lula ter apontado que a autonomia da autoridade monetária é “bobagem”.
Os juros futuros reduziram a alta ontem, com a fala de Padilha e com declaração do presidente do BC, Roberto Campos Neto, de que permanecerá independente e cumprirá o mandato até o fim, em 2024. Apesar do estresse na sessão de ontem, o mercado permanece precificando corte de 1 p.p. na Selic até o fim deste ano.
A bolsa deve se beneficiar no dia com a retomada do preço do petróleo, que opera em alta pelo segundo dia consecutivo. O barril tipo Brent era negociado com ganho de 0,24%, cotado a US$ 86,36. O minério de ferro reforça o rali de alta, com a quarta sessão de avanço no preço da commodity, que fechou a primeira parte da sessão em Singapura em alta de 1,92%, a US$ 126,10 a tonelada.
No exterior, o dia começou um pouco mais tranquilo, após as quedas nos mercados acionário em função de postura mais agressiva de representantes dos Bancos Centrais da Europa e dos Estados Unidos. O EuroStoxx 600 na Europa operava em alta de 0,39%, às 8h09, puxado por mineradores e empresas do setor de petróleo. E os futuros de Wall Street indicavam sessão no positivo com o Nasdaq 100 em alta de 0,39% e o S&P500 no positivo em 0,10%
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