Investidores atentos a IPCA-15 e Ata do Copom na semana
A última semana de setembro promete ser agitada para os investidores, com especulações sobre os próximos cortes da taxa básica de juros e uma agenda repleta de indicadores econômicos.
A última semana de setembro promete ser agitada para os investidores, com especulações sobre os próximos cortes da taxa básica de juros e uma agenda repleta de indicadores econômicos.
Após o corte de 0,50 ponto percentual da Selic na quarta-feira (20/9), que levou a taxa para 12,75% ao ano, as atenções se voltam agora para as próximas decisões do Banco Central. A semana reserva uma série de dados importantes.
Hoje, além do Boletim Focus, que deve atualizar os números para inflação neste ano e no próximo e as perspectivas para o déficit primário, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulga o ICC (Índice de Confiança do Consumidor). No mesmo dia, o Banco Central divulga dados do IDP (Investimento Direto no País), que deve somar R$ 5 bilhões de acordo com a mediana das expectativas.
Amanhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga o dado mais esperado da semana: a prévia da inflação. De acordo com o consenso de mercado, o IPCA-15 deve acelerar para 0,37% em setembro, contra 0,28% em agosto. Na comparação anual, o número deve passar para 5,02%, depois de os 12 meses terminados em meados de agosto mostrarem 4,24%. Além do indicador, os investidores também deve se debruçar sobre a Ata da reunião do Copom da semana passada.
Na quinta-feira (28/9), os dados do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) e do Índice de Preços ao Produtor (IPP) de setembro também podem afetar os mercados nacionais. Também na quinta-feira será divulgado o Relatório Trimestral de Inflação, um documento detalhado produzido pelo Banco Central que analisa diversos aspectos da economia e traz projeções para inflação e crescimento do país.
Para fechar a agenda da semana, na sexta-feira (29/9), o mercado acompanha os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrarão o desempenho do mercado de trabalho no mês de agosto.
No cenário internacional, dados do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos e os números do PCE (Índice de Preços de Gastos com Consumo, na sigla em inglês) – principal indicador de inflação acompanhado pelo FED (Federal Reserve), também podem mexer com as expectativas de juros na quinta-feira. As taxas de 10 anos americanas estão no maior patamar em 16 anos.
Nesta manhã, as commodities metálicas sofrem com a crise imobiliária chinesa, e minério de ferro despencou mais de 4% na primeira parte da sessão em Singapura, cotado a US$ 116,20 a tonelada. O petróleo opera entre altas e baixas e subia 0,45% às 7h36, com o barril tipo Brent precificado a US$ 93,68.
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