Investidores animados com China leva Ibov para terreno positivo
O Ibovespa encerrou a segunda-feira em alta de 1,36%, aos 116,9 mil pontos, interrompendo a sequência de cinco pregões em baixa. O índice foi puxado por Vale...
O Ibovespa encerrou a segunda-feira em alta de 1,36%, aos 116,9 mil pontos, interrompendo a sequência de cinco pregões em baixa. O índice foi puxado por Vale (que respondeu aos ganhos expressivos do minério de ferro nos últimos dias) e por bancos.
O bom humor acompanhou dados positivos sobre crédito na China, que reacenderam as esperanças dos investidores de que a economia do gigante asiático possa estar retomando a aceleração. Ainda no exterior, as ações do Nubank foram destaque na sessão em Nova York, após o JPMorgan elevar a recomendação para o banco de neutro para compra. O roxinho subiu mais de 8% na sessão.
Os juros futuros por aqui cederam em todos os vencimentos, mas não alteraram a precificação de cortes da Selic para as próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) em 2023. A curva futura continua acompanhando o comunicado mais recente do colegiado, que indicava três novos cortes de 50 pontos base. Além disso, declarações recentes de membros do Banco Central têm indicado que as chances de uma aceleração no movimento de queda da Selic depende de um alinhamento de fatores que tem como principal força a queda da inflação e piora no desenvolvimento econômico.
Amanhã, o mercado conhece o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para o mês de agosto e, a depender dos dados, pode sepultar qualquer esperança de um corte mais generoso na semana que vem, quando o Copom se reúne novamente para definir o nível da taxa básica de juros. A expectativa é de aceleração no indicador para 0,28% no mês, contra alta de 0,12% em julho. No levantamento anual, a inflação oficial deve passar para 4,66% nos últimos doze meses até agosto, contra 3,99% no mesmo período finalizado no mês anterior. Vale lembrar que a meta de inflação para este ano é de 3,25%, com limite de tolerância até 4,75%.
O dólar teve um dia de recuo contra boa parte das moedas globais e interrompeu a sequência de três sessões de ganhos contra o real. Às 17h45, a moeda americana recuava 1,17% contra a brasileira, cotada a R$ 4,93. Contra as emergentes, a divisa dos Estados Unidos andou pior contra os Brics, com o rublo, o peso mexicano, o rand sul-africano, o real brasileiro e o renminbi chinês ocupando cinco das sete posições com as melhores performances no dia.
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