Inflação americana mais alta que esperado derruba bolsas
A pressão sobre os preços para os norte-americanos continua nos mais altos patamares históricos. A aguardada divulgação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) surpreendeu as expectativas de mercado, que esperava uma acomodação no ritmo inflacionário...
A pressão sobre os preços para os norte-americanos continua nos mais altos patamares históricos. A aguardada divulgação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) surpreendeu as expectativas de mercado, que esperava uma acomodação no ritmo inflacionário. O número consolida a perspectiva de alta de 0,75 p.p. na taxa de juros por lá em novembro e abre espaço para um ajuste de mesmo tamanho em dezembro. Antes da divulgação dos dados, os investidores apostavam majoritariamente em um aumento de 0,5 p.p. na última reunião do FED (Federal Reserve), banco central dos EUA, no ano.
No levantamento mensal, o IPC ficou em 0,4% contra 0,2% registrado em agosto. No acumulado de doze meses, a inflação ficou em 8,2% até setembro, contra 8,3% até agosto. Embora tenha registrado leve desaceleração no acumulado, as expectativas eram de 8,1%. Não bastasse isso, os número para o chamado núcleo da inflação (que exclui energia e alimentos do cálculo por serem muito voláteis) continua apresentando força. Nos últimos doze meses, o núcleo subiu de 6,3% na leitura da agosto para 6,6% agora. Esse é o maior nível em 40 anos.
Com isso, investidores estão diminuindo a exposição a risco nas bolsas pelo mundo afora. O S&P 500 caía 1,22% às 11h10, enquanto a Nasdaq operava em queda de 1,53%. A bolsa brasileira também não resistiu ao pessimismo externo negociava no vermelho em 1,38%. Os rendimentos dos juros por aqui operam no positivo com a perspectiva de mais aperto monetário. O dólar está perto da estabilidade contra o real, cotado a R$ 5,30.
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