Ibovespa renova máxima pelo terceiro dia consecutivo
Índice avançou mais 0,28% no dia e acumula 6,90% de ganhos no mês, que pode fechar como o melhor agosto desde 2017
O principal índice acionário brasileiro ampliou o rali de agosto e fechou a quarta-feira, 21, em alta de 0,28%, aos 136.463 pontos – novo topo histórico, com bom humor em Wall Street e com a alta de Vale por aqui.
Além da mineradora, que subiu 1,92% no dia, Gerdau (+3,83%) e Localiza (+1,70%) foram as três principais contribuições positivas para o índice. Na ponta oposta, Petrobras (-0,60% PN; -0,88% ON), Prio (-2,05%) e Itaú (-0,40%) ocuparam as posições de destaque entre as detratoras.
Com o resultado do dia, o Ibovespa acumula alta de 6,90% no mês de agosto e 1,70% no ano até agora. Este é o melhor agosto da bolsa brasileira desde 2017 quando o índice fechou o mês em 7,46%.
Dólar em alta
A moeda americana acompanhou o movimento do índice da moeda durante o dia, mas encerrou as negociações em nova alta (+0,22%) cotada a 5,49 reais, longe da máxima de 5,41 reais do início da tarde.
As perspectivas de relaxamento monetário por parte dos Estados Unidos ajudaram a segurar a divisa dos Estados Unidos. A divulgação da Ata do Fomc (Comitê Federal do Mercado Aberto) indicando uma ampla maioria de dirigentes a favor de um corte na taxa básica americana em setembro ajudou a segurar o ímpeto do dólar no dia.
No mercado de juros, os vencimentos mais curtos cederam, em sintonia com o movimento dos títulos públicos americanos. O movimento fez com que as apostas em uma manutenção da Selic em 10,50% ao ano na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) voltasse a liderar as probabilidade nas opções da B3, com 39% de chances contra 36% de um aumento de 0,25 ponto percentual.
Na curva futura, no entanto, os investidores permanecem precificando a alta no encontro de setembro do colegiado, além de outros três incrementos de pelo menos 0,25 p.p. nas três decisões seguintes.
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